O anúncio da escolha de Lisboa para receber a Jornada Mundial da Juventude foi feito a 27 de janeiro de 2019, no entanto, só em novembro de 2022 é que o Governo e as Câmaras de Lisboa e Loures assinaram um memorando de entendimento a clarificar as responsabilidades de cada um na organização do evento.
A falta de organização e planeamento está à vista de todos e por isso, agora, à última da hora andam a correr e a fazer sucessivos ajustes diretos de vários milhões de euros.
Para além deste chorrilho de gastos assiste-se a um passa-culpas entre os vários envolvidos no projeto que inicialmente estava orçamentado em cerca de 50 milhões de euros e atualmente já ascendeu a cerca de 80 milhões de euros, dos quais 35 milhões caberão à Câmara Municipal de Lisboa.
O Sr. Presidente da República pede que se reveja o altar do Parque Eduardo VII estimado em cerca de 2 milhões de euros e que se repense, o palco do Parque Tejo, o tal que os “magoou a todos.”
A Iniciativa Liberal de Lisboa não põe em causa a realização do evento. A bem da imagem da cidade é necessário garantir o sucesso deste evento, mas apela a que todos os envolvidos tenham a noção que este evento se realiza em Portugal. Um país na cauda da Europa especialista na arte do Esbanjamento e isso magoa-nos a todos.