O Clube dos Colunistas é uma iniciativa do Núcleo de Lisboa que tem como objectivo ajudar os membros da Iniciativa Liberal a escreverem artigos de qualidade que ajudem a passar a mensagem liberal.

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Um país em crise constante

Um país em crise constante

Portugal vive de crise em crise, afogado num marasmo, já imune aos sucessivos escândalos diários. Não se pode fingir que tudo está bem e que a navegação à vista nos vai levar a bom porto. Se noutros tempos fomos heróis do mar, certamente conseguiremos afastar esta crise que nos assola. Mas que crise é esta que se instalou de forma insidiosa, silenciosa e ardilosa? E onde está o nosso D. Sebastião?

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O filho bastardo do PS

O filho bastardo do PS

É sabido que o populismo se alimenta do descontentamento e da descrença dos cidadãos relativamente às instituições públicas e aos políticos que as governam. A receita é simples e tem sido transplantada de país para país. Faz-se uma amálgama dos problemas a que as...

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MAIS CAPITALIZAÇÃO, MAIS INVESTIMENTO

MAIS CAPITALIZAÇÃO, MAIS INVESTIMENTO

Portugal é, historicamente, um país com pouco capital. Na nossa história tivemos vários momentos de grandes fluxos de capital a entrar, desde o ouro do Brasil aos fundos europeus. Raramente retirámos dividendos especialmente produtivos desses fundos. Tem sido, tipicamente, chapa-ganha, chapa-gasta.

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O DRAMA DAS FARMÁCIAS

O DRAMA DAS FARMÁCIAS

O regulador deveria ser a primeira das entidades interessadas em fomentar a competitividade. A bem dos consumidores que com isso iriam beneficiar de maior diversidade de produtos e a mais baixo preço.

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MARCELO, O VIAJANTE

MARCELO, O VIAJANTE

Caso o Professor Marcelo Rebelo de Sousa tivesse de fazer uma prova ao Presidente Marcelo Rebelo de Sousa certamente dar-lhe-ia uma nota negativa porque ignorou normas aplicáveis e preferiu ir viajar.

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A IGNORÂNCIA DOURADA

A IGNORÂNCIA DOURADA

Na mente do nosso primeiro-ministro, Portugal está com uma tal produção de riqueza, e uma capacidade tão fantástica de atração de investimento estrangeiro, que não faz sentido continuar com este programa. Tal é o fastio do excesso de capital vindo de fora, que mais vale acabar com o programa.

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CONCORRÊNCIA E TRANSPARÊNCIA NO SNS

CONCORRÊNCIA E TRANSPARÊNCIA NO SNS

O que é preciso alterar? Permitir que públicos e privados concorram à criação de CRI. Permitir que os CRI operem doentes de outros hospitais em igualdade com os doentes do hospital onde estão sediados

O Serviço Nacional de Saúde (SNS), criado em 1979, é um dos pilares da Democracia. Uma das conquistas principais da criação de um Estado Social de modelo europeu.

O SNS foi criado com base no sistema inglês, modelo de Beverage, onde os impostos servem para financiar um sistema de saúde universal. Neste sistema a maioria dos hospitais são públicos, bem como a maioria dos profissionais são funcionários do Estado.

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PORTUGAL, A FALÁCIA DO PEQUENO E PERIFÉRICO

PORTUGAL, A FALÁCIA DO PEQUENO E PERIFÉRICO

Sermos “pequenos” é uma classificação afetiva que nos incutiram e que tem circulado por gerações. É um preconceito e um grande equívoco nacional que colide com a realidade dos factos.

Alguém duvida ou se atreve a negar o ‘statement’ de que Portugal é um país pequeno? Alguém questiona a condição de sermos pequenos, poucochinhos e de vivermos nos arrabaldes da Europa? Numa península trancada pelos Pirenéus, que faz de nós praticamente uma ilha?

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HABITAÇÃO NÃO É SÓ CASAS – O LOTEAMENTO DO ALTO DO RESTELO

HABITAÇÃO NÃO É SÓ CASAS – O LOTEAMENTO DO ALTO DO RESTELO

O Processo de Loteamento do Alto do Restelo pretende mitigar um problema que é grave, o da falta de oferta de habitação, agravando outros igualmente graves de que a população já padece.
A opção pela intervenção pública no mercado de habitação, manipulando os preços e desincentivando o investimento, é questionável. Se por um lado parece resolver o problema no curto prazo, atribuindo a custo reduzido e por vezes quase zero casas a quem delas precisa, pode no médio e no longo prazo alimentar esse mesmo problema ao longo de décadas e de gerações. A pobreza crónica e geracional precisa de outro tipo de intervenção, que quase sempre deixamos esquecida.

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LITERACIA FINANCEIRA: O CONHECIMENTO PAGA BONS DIVIDENDOS

LITERACIA FINANCEIRA: O CONHECIMENTO PAGA BONS DIVIDENDOS

Ajuda a ganhar votos ter um país que não compreende que aumentos de pensões e salários abaixo da inflação e com aumento simultâneo da carga fiscal não são aumentos do rendimento disponível.
Portugal ocupa o último lugar do ranking de literacia financeira da Zona Euro, de acordo com os últimos dados de 2020. É a melhor introdução para toda uma discussão que mais tarde ou mais cedo a realidade virá a impor.

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A ESQUERDA E A DIREITA, A CARNE E O PEIXE

A ESQUERDA E A DIREITA, A CARNE E O PEIXE

Sempre que uma nova corrente política (ou partido) surge, a pergunta é imediata: estes senhores são de Esquerda ou de Direita? A pergunta é repetida de forma exaustiva.
Se há tema recorrente nas discussões políticas nacionais é o da classificação ideológica de cada partido político.

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TEMOS FALTA DE HABITAÇÃO PÚBLICA?

TEMOS FALTA DE HABITAÇÃO PÚBLICA?

É um lugar comum afirmar-se que Portugal precisa de mais habitação pública e que tem um stock de habitação pública aquém dos seus congéneres europeus. As forças políticas marxistas defendem mais habitação pública porque desprezam tudo o que esteja associado à propriedade privada. Outras forças políticas também consideram que os atuais ‘problemas de habitação’ se resolvem com uma intervenção significativa do Estado no mercado de habitação. E mesmo alguns sectores da sociedade mais liberais argumentam que o Estado, através da promoção de habitação pública, deve ser o contrapeso para uma liberalização do mercado de habitação, nomeadamente do mercado de arrendamento.

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ONDE A REALIDADE ULTRAPASSA A FICÇÃO

ONDE A REALIDADE ULTRAPASSA A FICÇÃO

A nossa realidade é muitas vezes identificada como a de um País de uma beleza natural inquestionável, pequeno em dimensão, mas de enorme diversidade, com séculos de história e tradições, que nos enche de orgulho por sermos portugueses. Mas, como os dois lados de uma moeda, temos de um lado a realidade e do outro a ficção.

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RED TAPE

RED TAPE

O INE publicou a 26 de Julho um estudo sobre a evolução dos custos de contexto das empresas portuguesas desde 2015 que conclui que estes custos se agravaram neste período. Ora, este estudo passou relativamente despercebido nos media e na imprensa especializada – excepção feita ao Observador, que logo no dia 27 de Julho dedicou o programa Contra-Corrente ao assunto –, o que justifica estas palavras, dada a relevância dos resultados apresentados para compreender a actual dificuldade da economia portuguesa em crescer.

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INTERVENÇÕES NO MERCADO DE ELECTRICIDADE

INTERVENÇÕES NO MERCADO DE ELECTRICIDADE

Em Espanha, país com o qual partilhamos o mercado de eletricidade, costumam dizer que “se alguém te explicou como funciona o mercado elétrico e tu entendeste, então explicou-te mal”. As constantes mudanças nas leis, regras, exceções e as intervenções externas sistemáticas têm transformado aquilo que é complexo por natureza em ininteligível.

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O ALOJAMENTO LOCAL E A PLASTICINA

O ALOJAMENTO LOCAL E A PLASTICINA

Quem se lembra de passear pela Nazaré há trinta ou quarenta anos atrás e de ver as placas que umas senhoras seguravam dizendo “quartos, chambres, rooms, zimmers”? Era o alojamento local da altura, ainda sem suporte legal e sem a massificação do turismo que a livre circulação de Schengen trouxe em 1995.

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POLÍTICAS PÚBLICAS AO SERVIÇO DAS PESSOAS

POLÍTICAS PÚBLICAS AO SERVIÇO DAS PESSOAS

Se acha que as políticas públicas devem servir o Estado e não estar ao serviço das pessoas, não continue a ler este artigo. Vai aborrecer-se. No que toca à habitação muitos acusam os liberais de usarem a “ação salvadora da privatização ou alienação dos bens públicos”, citando a senhora Investigadora do Instituto de Ciências Sociais de Lisboa, a dra. Sónia Alves, que num artigo no PÚBLICO de 25/6/2022, aponta o dedo aos que criticam os discursos que questionam a eficiência da gestão dos bairros municipais.

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A HABITAÇÃO E OS LIBERAIS

A HABITAÇÃO E OS LIBERAIS

O presente artigo é uma resposta aos argumentos utilizados pela esquerda, e particularmente por Carmo Afonso num artigo recente, a propósito das políticas de habitação defendidas pelo Carlos Guimarães Pinto, deputado da Iniciativa Liberal. Refere a autora do artigo que as propostas da Iniciativa Liberal em matéria de habitação têm como objetivo proporcionar as “melhores soluções para os ricos”.

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NO AUMENTO DA PRODUTIVIDADE A EDUCAÇÃO É DECISIVA

NO AUMENTO DA PRODUTIVIDADE A EDUCAÇÃO É DECISIVA

Muito se tem falado nos últimos dias sobre o índice de produtividade em Portugal, que em comparação com a média da União Europeia (UE) fica mal na fotografia. Na última década, Portugal tem apresentado níveis de crescimento da produtividade do trabalho comparativamente inferiores à generalidade dos países da UE, o que constitui um desafio substancial para o crescimento económico e para a competitividade da economia portuguesa. Muito resumidamente a produtividade (importa não confundir com produção) foca-se na relação entre alcançar um resultado e o tempo necessário para alcançá-lo, no fundo é a relação entre input / output em termos de trabalho produzido.

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A INQUESTIONÁVEL GESTÃO DOS BAIRROS MUNICIPAIS EM LISBOA

A INQUESTIONÁVEL GESTÃO DOS BAIRROS MUNICIPAIS EM LISBOA

A Gebalis, empresa que tem como objetivo a promoção e gestão de imóveis de habitação municipal na capital, tem como missão assegurar a gestão dos bairros em critérios de proximidade com base em três áreas distintas: financeira, patrimonial e social. A nosso ver, é inquestionável a importância que os bairros municipais têm na alavancagem da vida das pessoas mais frágeis e uma boa gestão fará com que os seus moradores quebrem ciclos de pobreza e consigam melhorar as suas vidas e proporcionar um futuro melhor para os seus filhos; no entanto, tornou-se politicamente correto não questionar a gestão da Gebalis e o dia-a-dia dos bairros municipais.

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O DERRADEIRO ATENTADO À LIBERDADE. A ALTERAÇÃO PARA NATUREZA PÚBLICA DO CRIME DE VIOLAÇÃO.

O DERRADEIRO ATENTADO À LIBERDADE. A ALTERAÇÃO PARA NATUREZA PÚBLICA DO CRIME DE VIOLAÇÃO.

As relações sexuais são pela sua natureza algo livre. Esta liberdade está ligada à vontade dos indivíduos de terem ou não determinada relação sexual. Quando, de alguma forma, essa vontade, que é um exercício de liberdade, é violada, estamos perante crimes sexuais cujo desvalor social é um dos maiores na nossa sociedade, quase equiparado ao desvalor social dos crimes contra a vida. A questão da liberdade nas relações sexuais está espelhada no bem jurídico que se visa proteger nos crimes sexuais que, por um lado, é a liberdade sexual nos crimes contra a liberdade sexual, previstos e punidos nos artigos 163.º a 170.º do Código Penal, onde a liberdade é ofendida pela falta de consentimento da vítima, por outro lado a autodeterminação sexual, nos crimes contra a autodeterminação sexual, previstos e punidos nos artigos 171.º a 176.ºB do Código Penal onde se protege o livre desenvolvimento da personalidade da criança ou jovem do ponto de vista sexual.

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ATRASO ECONÓMICO PORTUGUÊS. O EFEITO DA DESPESA PÚBLICA EXCESSIVA.

ATRASO ECONÓMICO PORTUGUÊS. O EFEITO DA DESPESA PÚBLICA EXCESSIVA.

Em Portugal, a discussão acerca das funções do Estado e do seu peso tem sempre uma conotação ideológica. A esquerda, acima de tudo a sua ala mais radical, alega que a existência omnipresente do Estado permite a proteção social dos mais vulneráveis. Os liberais enfatizam uma melhor gestão do Estado, eliminando despesa, e com isso restituindo rendimentos, alavancando a proteção social e uma dinâmica de elevador social mais sustentada. Os social-democratas, tese historicamente vencedora, afirmam querer um Estado mais eficiente e focado nos apoios sociais. Apesar de historicamente vencedora, a tese social-democrata não tem os efeitos práticos desejados, como demonstraremos de seguida.

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